As Runas

A origem das Runas data de tempos imemoriais, oriundas do norte da Europa, muito antes do aparecimento do cristianismo. Os mestres rúnicos da Antiguidade riscavam os seus símbolos sagrados em seixos ou em gravetos de uma árvore frutífera, utilizando até o próprio sangue para dar-lhes a força mágica espiritual que almejavam. Para além de representarem o alfabeto de uma escrita antiga, cada letra é também um símbolo sagrado e autónomo. Cada Runa representa um arcano ligado a entidades representativas de Deuses da mitologia nórdica. Os símbolos por sua vez, tem uma energia individual e uma vibração característica que se expressa na força específica de cada Runa.

O campo vibratório altera-se quando vários símbolos são conjugados para um trabalho em grupo. É essa força que estimula a intuição do runamal (a Runa falada ou os intérpretes que faziam as Runas falarem). Na Antiguidade, o profundo conhecimento acumulado era transmitido de geração a geração a um círculo de homens sábios e mulheres de conhecimento que haviam sido iniciados para isso, mas mesmo assim, ele jamais concentrado na mão de um grupo restrito como frequentemente acontece quando o poder é manipulado. Muitos mestres adicionavam novas revelações recebidas durante a convivência intensiva com o oráculo mantendo assim a chama das Runas acesa durante milénios.

Mesmo no mundo material da actualidade, os símbolos rúnicos continuam vivos e alcançáveis por quem quer que se interesse por eles. O convívio estreito com o oráculo faz com que o runamal ou mesmo o próprio consulente, ganhe uma intuição quase infalível.

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